Programa Farmácia Básica: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Farmácia Básica e posto de saúde 2023 fev.jpg|miniaturadaimagem|Farmácia Básica e [[posto de saúde]], na cidade de [[Caetité]] ([[Bahia|BA]]), 2023]]
O '''Programa Farmácia Básica''' (PFB) é uma ação criada em 1997 pelo [[Ministério da Saúde (Brasil)|Ministério da Saúde]] do [[Brasil]], como parte do [[Sistema Único de Saúde]] (SUS), para a distribuição gratuita de alguns medicamentos.<ref name=conass>{{citar livro|url=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro7.pdf |título=Assistência Farmacêutica no SUS |autor=Conselho Nacional de Secretários de Saúde |ano=2007 |publicado=saude.gov.br |edição=1ª Edição |editor= Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS |páginas=186 p. |coleção= Progestores – Para entender a gestão do SUS |volume= 7 |acessodata=17/11/2023 |lugar=Brasília |arquivourl=|arquivodata=|urlmorta= |isbn=978-85-89545-15-0}}</ref>
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==Histórico ==
==Histórico ==
Em 1971, com a criação da Central de Medicamentos (Ceme), a Assistência Farmacêutica no setor público, incluindo os medicamentos básicos, passou a ser executada de forma centralizada.
"Em 1971, com a criação da Central de Medicamentos (Ceme), a Assistência Farmacêutica no setor público, incluindo os medicamentos básicos, passou a ser executada de forma centralizada. Em 1987 foi instituída uma Farmácia Básica, proposta do governo federal, para racionalizar o fornecimento de medicamentos para a atenção primária em saúde. Previa módulos padrão de medicamentos, de modo a atender as necessidades de uma população de 3 mil habitantes. Constituída por 48 medicamentos, todos constantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), destinava-se a atender as doenças prevalentes mais comuns, em especial no nível ambulatorial", mas esta iniciativa mostrou-se ineficiente em razão de vários fatores, como o envio de remédios próximos à data de vencimento, sendo descontinuado em 1997 embora, nesse período, tenha sido criada uma infraestrutura logística com "a estruturação das Centrais de Medicamentos Básicos (CMB) nas Secretarias Estaduais de Saúde e das Centrais de Distribuição de Medicamentos (CDM) no Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps)".<ref name=conass/>


Em 1987, foi instituída uma Farmácia Básica, proposta do governo federal, para racionalizar o fornecimento de medicamentos para a atenção primária em saúde. Previa módulos padrão de medicamentos, de modo a atender as necessidades de uma população de 3 mil habitantes. Constituída por 48 medicamentos, todos constantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), destinava-se a atender as doenças prevalentes mais comuns, em especial no nível ambulatorial, mas esta iniciativa mostrou-se ineficiente em razão de vários fatores, como o envio de remédios próximos à data de vencimento, sendo descontinuado em 1997 embora, nesse período, tenha sido criada uma infraestrutura logística com "a estruturação das Centrais de Medicamentos Básicos (CMB) nas Secretarias Estaduais de Saúde e das Centrais de Distribuição de Medicamentos (CDM) no [[Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social]] (Inamps).<ref name="conass" />
Assim, em substituição à Ceme, o PFB foi criado pelo Ministério da Saúde "sob coordenação da Diretoria de Programas Estratégicos, desenvolvido com base nos mesmos parâmetros da Farmácia Básica da Ceme, modulado para atender 3 mil habitantes em municípios com população de até 21 mil habitantes. Os medicamentos, adquiridos pelo Ministério da Saúde, eram repassados a pólos de distribuição, localizados em cada uma das regiões do país".<ref name=conass/>

Assim, em substituição à Ceme, o PFB foi criado pelo Ministério da Saúde "sob coordenação da Diretoria de Programas Estratégicos, desenvolvido com base nos mesmos parâmetros da Farmácia Básica da Ceme, modulado para atender 3 mil habitantes em municípios com população de até 21 mil habitantes. Os medicamentos, adquiridos pelo Ministério da Saúde, eram repassados a polos de distribuição, localizados em cada uma das regiões do país".<ref name="conass" />


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Edição atual tal como às 01h11min de 19 de março de 2024

Farmácia Básica e posto de saúde, na cidade de Caetité (BA), 2023

O Programa Farmácia Básica (PFB) é uma ação criada em 1997 pelo Ministério da Saúde do Brasil, como parte do Sistema Único de Saúde (SUS), para a distribuição gratuita de alguns medicamentos.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Em 1971, com a criação da Central de Medicamentos (Ceme), a Assistência Farmacêutica no setor público, incluindo os medicamentos básicos, passou a ser executada de forma centralizada.

Em 1987, foi instituída uma Farmácia Básica, proposta do governo federal, para racionalizar o fornecimento de medicamentos para a atenção primária em saúde. Previa módulos padrão de medicamentos, de modo a atender as necessidades de uma população de 3 mil habitantes. Constituída por 48 medicamentos, todos constantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), destinava-se a atender as doenças prevalentes mais comuns, em especial no nível ambulatorial, mas esta iniciativa mostrou-se ineficiente em razão de vários fatores, como o envio de remédios próximos à data de vencimento, sendo descontinuado em 1997 embora, nesse período, tenha sido criada uma infraestrutura logística com "a estruturação das Centrais de Medicamentos Básicos (CMB) nas Secretarias Estaduais de Saúde e das Centrais de Distribuição de Medicamentos (CDM) no Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps).[1]

Assim, em substituição à Ceme, o PFB foi criado pelo Ministério da Saúde "sob coordenação da Diretoria de Programas Estratégicos, desenvolvido com base nos mesmos parâmetros da Farmácia Básica da Ceme, modulado para atender 3 mil habitantes em municípios com população de até 21 mil habitantes. Os medicamentos, adquiridos pelo Ministério da Saúde, eram repassados a polos de distribuição, localizados em cada uma das regiões do país".[1]

O PFB foi, mais tarde, reformulado e deixou de ter a intermediação estadual, atuando diretamente com os municípios.[1] A partir de então os municípios são os responsáveis pela manutenção do Programa.[2]

Referências

  1. a b c d Conselho Nacional de Secretários de Saúde (2007). Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, ed. Assistência Farmacêutica no SUS (PDF). Col: Progestores – Para entender a gestão do SUS. 7 1ª Edição ed. Brasília: saude.gov.br. pp. 186 p. ISBN 978-85-89545-15-0. Consultado em 17 de novembro de 2023 
  2. Tiago Marques Reis; Lara Daniela Moreira Rocha; Camila Campos Dutra; Luana Silva Ferreira; Simone Araújo Medina Mendonça; Lauro César da Silva Maduro; Liliana Batista Vieira (23 de junho de 2021). «Farmacêutico na farmácia básica: garantia de qualidade na assistência farmacêutica?». UFJF. Consultado em 17 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2023 

Ver também[editar | editar código-fonte]